RevisTTa
(MOMENTOS ETERNOS)
Festa Junina
Edição TTNeves - Arte Rivkah
Neste arraiá ,na festança entraram as Cumadis e os Cumpadis :
Rosa Pena /Marly Caldas/Cumadi/Lilia/Eme /Clevane/Guida/
Anna Peralva/Linhaça/Mercília/Marise/Anna/Eliane/Laura/
Tânia/Terê /Iza/Arneyde/ TT e o Tuniko e Tinoko:)
***
Um pouco da história da festa
Comemoradas no Brasil desde o século XVI e trazidas pelos portugueses, as festas juninas sofreram adaptações, com costumes novos agregados aos antigos. Mesclando ritos pagãos e cristãos, têm um importante papel no calendário folclórico, apresentando características diversas, de acordo com cada região do País.
Topas?
Rosa Pena
Não
foi fogueira,
de Santo Antonio,
nem de São João.
Nem aquela,
toda amarela,
que corre de mão em mão,
anunciando a competição.
Foi fogo da paixão,
do amor,
que solta tesão,
começa no
beijo,
termina no colchão.
O fogo que arrasa,
nem água,
nem o
tempo,
apaga a brasa,
mora?
Que queima no coração.
Basta de
indecisão.
Me namora?
Durante o solstício de verão da Europa (junho / julho) gregos e romanos homenageavam os deuses da colheita com grandiosas fogueiras, cantorias e danças. Ferônia, deusa dos cultos agrários do centro da Itália, era reverenciada com fogueiras e os predestinados caminhavam sobre suas brasas. Estas festas foram difundidas durante a ocupação romana, chegando assim a Portugal. Com o advento do cristianismo, receberam nova roupagem, substituindo – se os deuses pelos santos da fé católica.
As festas juninas (de junho) ou joaninas (de João) correspondem às festas de Santo Antonio, São João e São Pedro, iniciam-se no dia 12 do mês, com os festejos da véspera de Santo Antonio, e terminam no dia 29 (São Pedro); têm seu auge na noite de 23 para 24, o dia de São João propriamente dito.
Embora seu caratér folclorico desapareça pouco a pouco, no Nordeste têm muita afluência popular as festas em Campina Grande, João Pessoa e Santa Luzia do Sabugi (PB), em cidades pernambucanas e em São Luís do Maranhão. Em Fortaleza (CE) realiza-se um festival de quadrilhas. No Centro-Oeste os festejos são mais intensos em Dourados e Corumbá (MS) e, no Sudeste, em Cabo Frio (RJ), na cidade do Rio de Janeiro e em Ubatuba (SP).
Nas grandes cidades, onde quase não se acendem mais fogueiras, um dos elementos centrais das festas, a tradição tende a desaparecer. As Festas ocorrem sobretudo nas escolas, onde professores costumam organizar festas a que as crianças comparecem em trajes caipiras. Nessas reuniões procura-se reviver tradições rurais: as danças de quadrilha, comes-e-bebes como pipoca e quentão, jogos e brincadeiras.
O surgimento da fogueira de São João
Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.
Abre A Porta
Tonico e Tinoco
Abre a porta ou a janela
Venha ver quem é que eu sou
Sou aquele desprezado,
Que você me desprezou.
Eu já fiz um juramento
De nunca mais Ter amor
Pra viver, pená-chorando,
Por todo lugar que vou.
Quem canta seu mal espanta
Chorando será pior
O amor que vai e volta,
A volta sempre é mió.
Chora viola e sanfona
Chora triste o violão,
Tu que és madeira chora,
Que dirá meu coração.
&
Seu mentiroso
Marly Caldas
Deixa de ser mentiroso
Foi você que me desprezou
Deixei a porta aberta
Encho o jardim de flor
Na janela cortina nova
E você nem notou
E agora vem chorando
Implorando amor
Pode me esquecer
Pois a fila andou!!!!
***
Nossa Senhora então perguntou:
- Como
poderei saber do nascimento dessa criança?
- Vou acender uma fogueira bem
grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei
também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.
Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai.
A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Vem daí o costume de as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, fazerem parte dos festejos juninos.
Festa e Quadrilhas
Em festa de São João, na maioria das regiões brasileiras, não faltam fogos de artifício, fogueira, muita comida (o bolo de São João, principalmente nos bairros rurais, é essencial), bebida e danças típicas de cada localidade.
No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Enfeitam-se sítios, fazendas e ruas com bandeirolas coloridas para a grande festa da véspera de São João. Prepara-se a lenha para a grande fogueira, onde serão assados batata-doce, mandioca, cebola do reino e milho. Em torno dela sentam-se os familiares de sangue e de fogueira.
O formato da fogueira varia de lugar para lugar, o formato está ligado ao santo homenageado: quadrada para Santo Antonio, cônica para São João, piramidal Para São Pedro. Quanto mais alta, maior é o prestígio de quem a armou. A madeira utilizada também varia bastante: pinho, peroba, maçaranduba, piúva. Não se queimam cedro, imbaúba nem as ramas da videira, por terem uma relação estreita com a passagem de Jesus na terra.
Os balões levam, segundo os devotos,
Depois do levantamento do mastro, tem início a queima de fogos, soltam-se os busca-pés e as bombinhas. A arvorezinha, também chamada de mastro, que é plantada em frente às casas e, no lugar da festa, é plantada perto da fogueira, está enfeitada com laranja, milho verde, coco, presentes, garrafas, etc.
As danças regionais, o som de violas, rabecas e sanfonas, o banho do santo, o ato de pular a fogueira, a fartura de alimentos e bebidas - tudo isso transforma a festa de São João numa noite de encantamento que inspira amores e indica a sorte de seus participantes. No fim da festa, todos pisam as brasas da fogueira para demostrar sua devoção.
Casamento caipira
Geralmente os personagens presentes à "cerimônia de casamento" são padre, coroinha, noiva, noivo, delegado, ajudantes do delegado, pais da noiva e padrinhos, numa capela. Os convidados estão posicionados em duas fileiras, deixando o centro para a noiva. O padre anuncia a chegada da noiva, que entra com o pai e vai até o altar, onde estão o padre, devidamente paramentado, seu coroinha e os padrinhos e pais dos noivos, tudo dentro do espírito, com sotaque bem interiorano, roupas que lembram os trabalhadores das fazendas.
Quadrilha
A quadrilha foi
introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões
brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte.
Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou
suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música.
A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em
geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. Nossos
compositores deram um colorido brasileiro à sua música e hoje uma das canções
preferidas para dançar a quadrilha é "Festa na roça".
A quadrilha é mais
comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de
maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças
regionais.
Passos mais comuns
Anavantur (en avant, tout - todos à
frente, em francês) - neste passo, os pares se dirigem ao centro, de mãos dadas,
para formarem uma fila;
Anarriê (en arrière - para trás) - todos devem voltar a seus lugares;
Cumprimento às damas - os homens caminham dançando até as damas, e ajoelham-se à frente destas beijando-lhes as mãos. Após o cumprimento é dado o grito de anarriê, para que os cavalheiros voltem a seus lugares;
Cumprimento aos cavalheiros - da mesma forma que os homens, agora as mulheres caminham até os cavalheiros e os cumprimentam, levantando levemente a barra da saia;
Grande roda - as duas filas se juntam formando um círculo;
Caminho da roça - já no círculo, as pessoas devem se virar para o mesmo lado e seguir umas atrás das outras;
Olha a chuva! - durante o caminho da roça, os casais dão meia volta. Também podem ser dados gritos de "olha a cobra", "olha o Bush (ou qualquer fato que seja atual)", etc;
Já passou! - novamente os casais fazem meia volta, sempre gritando: ÊÊÊÊ!!!!!. Pode ser dado também o grito de "é mentira!";
Caracol - os
primeiros da fila, no caso os noivos, devem começar a enrolar a fileira,
seguidos por todos os outros casais, como se esta fosse um caracol, desfazendo-o
depois;
Grande roda - os casais voltam a girar de mãos
dadas;
Desfazer grande roda - os casais devem continuar rodando até chegarem aos
seus lugares;
Túnel -
os casais, que devem estar novamente posicionados frente a frente, após o
avantur, seguram a mão da pessoa que está a sua frente, erguendo os braços. O
casal da frente, que são os noivos, deve abaixar-se e passar por dentro do
túnel. Enquanto isso, os demais casais movimentam-se para a frente. O túnel
terminará quando todos os casais o atravessarem e os noivos estiverem novamente
encabeçando a fila.
Simpatias
Para Santo
Antônio E elas
pedem:
Botá pra quebrá
Robado, Nhô Linhaça
é poco pra que farta ,
si ti fizeru foi graça,
é bom jogá logo as carta !
Nas trancinha tu ti achega,
nas fita ocê si inlaça,
isquenta nu pé da oreia,
ondi tem fogu, há fumaça ...
Batata quenti na brasa,
isquenta inté coração,
tanta santinha sem asa
tem medu e é cum razão !
Mais aproveita, mininu !
A lenha é pra si queimá,
São juão tá é drumindo,
Hoji é botá pra quebrá !
cumadi Mercília
Pimenteira |
Saber com quem vai casar
No dia de Santo Antônio, em cada refeição que fizer, deve deixar um pouco de comida no prato. No final do dia, ela precisa rezar para Nossa Senhora e pedir para que o homem amado venha comer os restos que deixou durante o dia. Depois é só adormecer, e o amado aparecerá em seus sonhos comendo a comida.
ou
Na noite de São João, escrever o nome de quatro pretendentes em cada ponta do lençol e dar um nó em cada uma delas. De manhã, o nó que estiver desmanchado tem o nome daquele com quem a pessoa vai se casar.
Imagem do ovo
Na noite de 23 de junho, quebrar um ovo dentro de um copo e deixá-lo ao relento. Na manhã seguinte, interpretar o que está desenhado na clara: torre de igreja é casamento (em algumas regiões do Brasil) ou ingresso na vida religiosa (Maranhão); túmulo, caixão de defunto ou rede de defunto significa morte na certa em algumas regiões; em outras, a rede também pode ser interpretada como renda, de que é feito o véu de noiva; significa, portanto, casamento.
CANTIGAS
Gaitararaita
São João
dararão
tem uma gaitararaita
quando tocararoca
batem nela todos os
anjosaranjos
tocam gaitararaita
tocam tantaranto aqui na terra
Maria
tu vais ao baile
Tu leva o chale que vai chover...
E depois de
madrugada,
Toda molhada tu vai adoecer
Toda molhada tu vai adoecer.
Chegou a hora da fogueira
(Lamartine
Babo)
Chegou a hora da fogueira/ É noite de S. João/ O céu fica todo iluminado/ Fica todo estrelado/ Pintadinho de balão/ Pensando na cabocla a noite/ Também fica uma fogueira/ Dentro do meu coração.
Quando eu era pequenino/ De pé no chão/ Recortava papel fino/ Pra fazer balão/ E o balão ia subindo/ Para o azul da imensidão.
Hoje em dia meu destino/ Não vive em paz/ O balão de papel fino/ Já não sobe mais/ O balão da ilusão/ Levou pedra e foi ao chão.
Cois di loco
Don'Anna
Mülla
Mai qui coisa essa muierada
Tudo gosta di pulá
fuguera
No fundim tão tudo increncada
i cum farta diuma bôa
manguera.
I ô Nhô Jorji intão
Que inté pareci dono di hárein
Tá
c'os copu di quentão
Mai num ofereci prá ninguein
Tão tudo
preocupado cos rojão
adispois de cumê as assadinha
faiz bein a Anna
Perarva cô maridão
módi corre prá cama quentinha.
Nhá Guida
cunhecedora das cobra
pula direitinho na hora di dançá
Mai vai sê uma mão
di obra
Si essa mulé a cobra num amançá.
Meu santim livra nóis
dessa doidera
qui já é quaisi di manhanzinha
Esse povo todo fica aqui di
bobera
I ieu ainda tentanu fazê
riminha....
Araaaaaaaaaaaaaaa...hihihihihi
Pézinho
Ai bota
aqui, ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu
E
depois não vá dizer que você se arrependeu
E depois não vá dizer que você já
se esquece
Sonho de papel
(Carlos Braga e Alberto
Ribeiro)
O balão vai subindo/ Vem caindo a garoa/ O céu é tão lindo/ E a noite é tão boa/ São João, São João/ Acende a fogueira/ No meu coração.
Sonho de papel/ A girar na escuridão/ Soltei em seu louvor/ No sonho multicor/ Oh! Meu São João.
Meu balão azul/ Foi subindo devagar/ O vento que soprou/ Meu sonho carregou/ Nem vai mais voltar.
Pedro Antonio e João
(Benedito
Lacerda e Oswaldo Santiago)
Com a filha de João/ Antônio ia se casar/ Mas Pedro fugiu com a noiva/ Na hora de ir pro altar/ A fogueira está queimando/ O balão está subindo/ Antônio estava chorando/ E Pedro estava fugindo/ E no fim dessa história/ Ao apagar-se a fogueira/ João consolava Antônio/ Que caiu na bebedeira.
Isto é lá com Santo Antônio
(Lamartine
Babo)
Eu pedi numa oração/ Ao querido São João/ Que me desse um matrimonio/ São João disse que não/ São João disse que não/ Isto é lá com Santo Antônio.
Eu pedi numa oração/ Ao querido São João/ Que me desse um matrimonio/ São João disse que não/ São João disse que não/ Isto é lá com Santo Antônio.
Implorei a São João/ Desse a menos um cartão/ Que eu levasse a Santo Antônio/ São João ficou zangado/ São João só dá cartão/ Com direito a batizado.
Implorei a São João/ Desse a menos um cartão/ Que eu levasse a Santo Antônio/ São João ficou zangado/ São João só dá cartão/ Com direito a batizado.
São João não me atendendo/ A São Pedro fui correndo/ No portão do paraíso/ Disse o velho num sorriso/ Minha gente eu sou chaveiro/ Nunca fui casamenteiro.
São João não me atendendo/ A São Pedro fui correndo/ No portão do paraíso/ Disse o velho num sorriso/ Minha gente eu sou chaveiro/ Nunca fui casamenteiro.
Pula a fogueira
(João B.
Filho)
PRONTA PRÁ
FORROZÁ
Di longi iscutei
ôcês
Mi chamandu prá
festejá
As festa do mês de
junho
Num arrasta pé de
lascá
Entonce pensei
rapidinho
Se aqui fôru tudo
drumir
E si gostu tantu de
festa
Pruquê que num devo
ir?
Resorvi logo
apressada
Amarrá meus cabelu cum
fita
Dirramá água di cheru nu
corpu
E visti meu vistidu de
chita
Garrei mão do quentão,
pamunha, canjica
Pé-di-mulequi, batata dôci
assada, pipoca
Bolu di mio vêdi, arrôi
dôci, muguzá, cuscus
Sem isquecê du bolu di
fubá i da paçoca
Prá logu currê prá cá e mi
juntá cum ôcês
Prá sartá na fuguêra
acesa, cendê fogu, balão
sortá
Apruveitá os forguedu e
brincá qui nem matuta
Forrozandu nu salão, ao
som di zabumba i ganzá
Êta como é bão festa
junina
Muita crendici,
aduvinhação i simpatia
Desdi santantonhu,
sanjuan, inté sunpedu
Todas as cidadi humenagia
cum aligria
E em gradicimento ao
cunviti da cumadi
Me arretiru, cum meu
cumpadi, prá ir brincar
E quem gostá, qui venha
tumbém prá forrozá
Prá si divirti, pela noiti
adento, lá no arraiá!
Laura
Limeira
Pula a fogueira Iaiá/ Pula a fogueira Ioiô/ Cuidado para não se queimar/ Olha que a fogueira/ Já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança/ Todos caem na dança/ Alegrando o coração/ Foguetes, cantos e troca/ Na cidade e na roca/ Em louvor a São João.
Nesta noite de folgueto/ Todos brincam sem medo/ A soltar seu pistolão/ Morena flor do sertão/ Quero saber se tu és/ Dona do meu coração.
Tânia Sueli
Capelinha de melão
(João de Barros e Adalberto
Ribeiro)
Capelinha de melão / É de São João /
É de cravo, é de rosa / É
de manjericão.
São João está dormindo / Não me ouve não /
Acordai, acordai
/ Acordai, João.
Atirei
rosas pelo caminho / A ventania veio e levou/
Tu me fizeste com seus espinhos
/
Uma coroa de flor.
Olha pro céu meu amor
(José Fernandes e Luiz
Gonzaga)
Olha pro
céu meu amor / Vê como ele está lindo /
Olha prá quele balão multicor / Como
no céu vai sumindo / Foi numa noite igual a esta / que tu me deste o teu
coração/ O céu estava em festa / porque era noite de São João / Havia balões no
ar / xote, baião no salão / E no terreiro o teu olhar / que incendiou meu
coração.
São João na roça
(Luiz Gonzaga e Zé
Dantas)
A fogueira tá queimando / Em homenagem a São João /O forró já começou / Vamos gente, arrasta pé nesse salão.
Dança
Joaquim cum Raqué / Luis cum Iaiá /
Dança Janjão cum Isabé / E eu cum Sinhá
/
Traz a cachaça Mané / Que eu quero ver /
Quero ver / Quero ver / Saia
avuá.
A fogueira tá queimando / Em homenagem a São João /O forró já começou / Vamos gente, arrasta pé nesse salão.
Cai, cai balão
Cai, cai balão/Cai, cai balão/Aqui na minha mão
Não vou
lá, não vou lá, não vou lá/Tenho medo de apanhar.
Música Junina
(Letra: Djalma da Silveira Allegro
Música:
Paulo Soveral)
A mesa tá preparada/ Os conviva vao chegando/ O quentão vai se servido/ O leitão tá esturricando.
Tem pipoca, tem pamonha/ Mio verde com fartura/ Tem cabrito e frango assado/ Tem doce de rapadura/ Tem tanta coisa gostosa/ Que barriga quase fura…
Chame o Mané Sanfoneiro/ Que o baile vai comecá!/ Vamos dancá a quadrilha/ cada um no seu lugar.
E a festança continua/ Continua o arrasta-pé/ Dança home com otro home/ E muié com outra muié.
Um já gasto a butinas/ Otro já sento cansado/ As mocas dançam com o padre/ As véia com o delegado/ Uns ainda tão na mesa/ Comendo doce e salgado.
A fogueira vai queimando/ Que dá gosto a gente ve/ As estrelas ainda piscando/ O sol quase pra nasce/ Tá todo mundo esperando/ Otro dia amanhece…
QUADRILHA
https://www.portoweb.com.br/especiaispw/junino/origem.htm
https://www.portoweb.com.br/especiaispw/junino/festa.htm
https://www.portoweb.com.br/especiaispw/junino/simpatias.htm
https://www.portoweb.com.br/especiaispw/junino/musicas.htm
Julho 2006
TTNeves e Rivkah