RevisTTa
(MOMENTOS
ETERNOS)
Aida e Verdi
Edição
TTNeves - Arte Rivkah
Celeste Aida
Verdi
Se quel guerrier
Io fossi!
se il mio sogno
S'avverasse!... Un esercito di prodi
Da me guidato... e
la vittoria... e il plauso
Di Menfi tutta! E a te, mia dolce Aida,
Tornar di lauri cinto...
Dirti: per te ho pugnato, per to ho vinto!
Celeste Aida, forma divina.
Mistico serto di luce e fior,
Del mio
pensiero tu sei regina,
Tu di mia vita sei lo splendor.
Il tuo bel cielo
vorrei redarti,
Le dolci brezze del patrio suol;
Un regal serta sul crin
posarti,
Ergerti un trono vicino al sol.
Celeste Aida, forma
divina,
Mistico raggio di luce e fior, ecc.
Poetas
Gerson F.
filho. /Evaldo/Beatriz por um triz/Águida Hettwer /Tania Lemke/Giovania
Rocha/Antonio Sciamarelli/Letícia Thompson/Sandra Ravanini/Vyrena/Jorge Humberto
/Anna Paes, Armand Duval e Eliana Braga/Joe'A/Rosa Pena/DUETO: Marise Ribeiro
/ Jorge Linhaça /Ledalge/anderson fabiano /Saramar Mendes de Sousa/José
Roberto Adib/Nosdelc/rivkahcohen/Maria Thereza Neves
O peso da lágrima.
Gerson F.
filho.
O que mais
pesa?
A lágrima que cai,
Por um crescente.
Ou a lágrima que cai
Por uma estrela.
Qual a mãe que não chora,
Qual pai não se
apavora,
Quando razões cobrem de pó,
O futuro da história.
Tudo
porque,
A idolatria do sangue,
Solicita seu quinhão.
Por um punhado de
chão.
Já encharcado de Sacrifício.
A dor sem tamanho.
O inominável e o
estranho.
Flutuam sobre a mente,
Que se esqueceu de Deus.
Mesmo tendo
na boca,
A todo o momento;
Seu nome.
Porque sem amor,
Não existe nem
o pronome,
Do artífice da paixão....
Aida de
Giuseppe Verdi
Ópera em quatro
atos, música do compositor italiano Giuseppe Verdi, libreto de Antonio
Ghislazoni, que teve sua estréia mundial na Casa da Ópera, Cairo, em 24 Dezembro
de 1871. Esta obra foi composta por encomenda do governo egípcio para em
comemoração à abertura do canal de Suez.
A chamada Marcha Triunfal desta
ópera é muito popular e bastante utilizada no Brasil em cerimônias de
casamento.
CANÇÃO DO AMOR
Evaldo
Sinto no ar a canção que busquei sempre
Para
homenagear nosso amor
Ela está aqui, paira no ar
Sei que ela vai
incorporar em meu ser
Sei que conhecerei suas notas e a
Poesia
Pena que eu não possa cantar
Nem ao menos dizer,
recitar...
Mas nossa canção veio, promessa cumprida
Inspiração do
nosso amor
Mas agora tudo é bem triste
O meu tempo de cantar se
passou
E com ele outros tempos se foram
E do meu meigo olhar, da
minha voz
Quase nada restou
Triste voz perdida
Ao acaso no
tempo
Triste voz, tão tristonha e perdida
Os protagonistas:
Aida, uma escrava etíope .....
soprano
Radamès, capitão da guarda .....tenor
Amneris, filha do rei do
Egito ......mezzo-soprano
Amonasro, rei da Etiópia e pai de Aida
...barítono
Ramfis, chefe dos sacerdotes .... baixo
Il Re (o Rei),
pai de Amneris.... baixo
Sacerdotisa ..... soprano
Um
mensageiro ..... tenor
Local:
Egito
Época:
Egito antigo, na época dos
faraós
Em qualquer canto da vida
Em
tempo...
Beatriz por um
triz
Sei que o tempo tudo
muda...
muda a fé na
esperança
muda a cara da
lembrança,
o jeito de agir e
pensar.
Sei que o tempo tudo
muda...
cicatriza as
feridas
das paixões
não resolvidas
que levam tempo pra
passar
O gosto amargo na
boca
na hora da
despedida
é o tempo que enfim
adoça
no esquecer da
partida
E assim a ruga que
surge
no canto esquerdo da
boca
e o fio de cabelo
branco
tem no tempo um
aliado
Portanto mude seu
tempo
em tempo de não se
perder
pois o tempo só não
muda
a vontade de
viver
drama musical
Aida é um drama
musical em dois atos baseado na ópera italiana hômonima de Giuseppe Verdi, que,
por sua vez, é baseada numa história de Auguste Mariette. O musical foi
produzido pela Hyperion Theatricals, uma filiada da Disney Theatrical, com
música de Elton John, letras de Tim Rice, e livro de Linda Woolverton, Robert
Falls e David Henry Hwang.
A cor de uma
lágrima
Águida Hettwer
Sou a cor da
lágrima do negro que
chora todos
os preconceitos e rejeições,
transparente e quente a lágrima do
menino
que
chora de fome, nas ruelas da vida,
em
sinaleiras, também estou lá,
sou a
lágrima que rola da face sem eira e nem beira.
Em corpos
caídos pelas guerras vencidos,
sou a
lágrima que derrama a mãe que chora a
morte
do ente querido, na face do
adolescente sou a lágrima de emoção do primeiro
amor.
A cor de
uma lágrima multicolorida, de nações
e
etnias diferentes, se faz presente em cada
coração que
pulsa, e sente todos os anseios e angustias.
Sou a cor
da lágrima de traição que destruiu uma nação,
estava na fila do Holocausto, Auschwitz em 1940,
em corpos
desnudos enfileirados para sua
sentença de morte, de frente a frente com a face do
horror.
Sou a
lágrima do prisioneiro, na sua solidão
obscura, onde sua mente é sua própria
sentença.
Na lágrima
de tristeza, onde vidas são perdidas por alguns
trocados, o valor da vida em algumas mentes dementes perdeu
o sentido.
Que os
povos experimente o gosto de uma lágrima
de paz e
amor diante de tantos exemplos que destruíram
nações.
A Lenda de AIDA
"Vidas Complicadas: A Lenda de AIDA"
teve sua première mundial no Teatro Alliance em Atlanta, Georgia, em cartaz de
17 de Setembro a 8 de Novembro de 1998. Uma nova produção revista estreiou em 9
de Dezembro de 1999, no Cadiallac Palace em Chicago. A produção da Broadway,
entitulada "AIDA de Elton John e Tim Rice" esteve em cartaz no Teatro palace
entre 23 de Março de 2000 e 5 de Setembro de 2004 num total de 1852
apresentações (e 30 pré-estréias). A produção também teve uma bem suscedida
turnê nacional e várias produções internacionais. A Disney recentemente abriu os
direitos para produções regionais.
SOLIDÃO...
Tania Lemke
Sentada em
minha sala...
Perdida em meus pensamentos...
Para onde irão?
Para onde
irei?
Solidão enorme me invade
Como sentir-se só quando a temos como
nossa companheira?
Eterna companheira, vai mas sempre retorna,
E bate em
nossas costas e nos diz:
-Pensou que te abandonaria?
Jamais...
Ela se
mostra da maneira mais matreira,
Um icq vazio, uma tela em branco...
Um
telefone que jamais toca...
Uma noite que não passa...
É essa minha amiga
e companheira Solidão!
Um copo abandonado de cerveja,
sozinho num canto
da mesa!!!!
Solidão é abstêmia!!!!!
Tão sem gracinha ela....
Mas é
companheira, isso é!
Esta sempre disponível!!!
Ela abriu minha agenda em
cima da escrivaninha:
Olha ai, vamos sair com esse povo?
Eu olho com
carinho para ela e digo:
-Para que, minha querida....
Só você vai se
divertir,
Pois irá continuar lá, ao meu lado, firme!
Tanto faz lá, como
aqui com você,
Minha amiga Solidão...
Melhor aqui...
Assim ao menos
você, minha querida amiga,
Conversa comigo!
Sinopse
Na ala Egípcia de um museu, podemos encontrar um
grupo de visitantes contemporâneos admirando os artefatos de um tempo há muito
passado. A multidão se encontra em volta do objeto mais misterioso: uma câmara
funerária antiga. Dois visitantes, um homem e uma mulher, se movem na direção da
câmara como se eles soubessem seus segredos ou a reconhecessem de algum lugar. O
homem é Radames, a mulher é Aida. Seus olhos se encontram e a voz de Amneris
explica que "Toda História é uma História de Amor - Every Story is a Love Story"
deixando o palco vazio com exceção dos dois amantes, permitindo que sua história
se desenrole...
Velas de uma grande embarcação surgem enquanto soldados
egípcios aparecem carregando riquezas para o barco. Eles celebram sua coragem,
juntamente com seu capitão, Radames, enquanto reconhecem que "A Sorte favorece
os corajosos - Fortune Favors the Brave". Sua celebração é interrompida pela
entrada da encantadora princesa Aida, e suas damas de companhia, enquanto elas
são forçadas para dentro do barco. Eles foram capturados como escravos. Enquanto
Aida é colocada em correntes, ela surrupia a espada de um soldado para ameaçar
Radames. Este, sem saber que ela é uma princesa, reconhece algo especial em
Aida. Ele começa a se entregar aos seus sentimentos e sem reparar em Aida como
uma mulher potencialmente perigosa, a leva até seus aposentos pessoais no
interior da embarcação.
No coração da poesia
Giovania Rocha
Sou toda inebriada
Com versos eloqüentes
Despindo minha mente
Elegante inteiramente
Não nós envergonhamos
No êxtase da magia
Fazemos amor com
alegria
No volver de nossos dias
Ainda está para nascer
Aquele
que irá nós separar
Mas, eu duvido muito...
Que este dia venha chegar!
Somos um elo lacrado
E nada pode ser alterado
Porque somos um só
nó
Neste espírito encarnado!
Radames retira as correntes de Aida e dá ela suas
instruções como nova escrava dele. Aida, mais uma vez demonstrando seu
livre-arbítrio e modo de pensar, rejeita o ponto de vista da guerra de Radamés,
lembrando-o que os egípcios invadiram a Núbia, sua terra natal, roubando seu
povo e sua cultura. Aida se lembra de sua vida livre enquanto contempla seu
passado e o passado de seu povo ("O Passado é uma outra Terra - The Past is
Another Land"). Logo Aida se vê no Egito quando o barco atraca e os escravos são
descarregados.
Radames é bem vindo e parabenizado pelo seu retorno vitorioso
ao Egito por Mereb, seu jovem escravo, e Zoser, seu pai (e Primeiro ministro).
Zoser, depois de ver as escravas, incluindo Aida, sugere que elas sejam enviadas
para as mortíferas minas de cobre. Radames, se lembrando de seus sentimentos por
Aida, tem outra idéia. A morte das escravas será poupada utilizando-as na festa
da colheita com uma tarefa especial para Aida: Ela será um presente para a
Princesa do Egito, Amneris. Enquanto mereb leva Aida para a Princesa, Zoser
continua a inserir Radames em seu plano sombrio. Na canção "Outra Pirâmide -
Another Pyramid", Zoser explica que a séria doença do Faraó irá forçar Radames a
se casar com a Princesa Amneris mais cedo do que ele planejou, fazendo com que
Radames se torne o Rei do Egito. Zoser deixa Radames e conduz uma reunião com os
ministros do Egito onde ele confessa seu plano para envenear o Faraó. Numa
sequência de dança, no climax da reunião, um traidor surge entre os ministros.
Zoser ordena a morte do traidor e finaliza seus planos para a coroação de
Radames.
Soneto do Vinho
Antonio Sciamarelli
Este vinho, contido em
vossos lábios,
Senhora minha, é a divina ambrosia
Que os deuses nutre, os
homens inebria,
E faz ver estrelas sem astrolábios.
Consultásseis antigos
alfarrábios,
Veríeis que, de muito, já ardia
Vossa graça sobre a
sabedoria
Que se revela da boca dos sábios.
E estas róseas carnes
imantadas,
Nas quais, em meu ardor, procuro enlevo,
Meu peito ferem mais
que mil espadas.
Mas, um segredo
confessar-vos devo:
Diante deste encanto em que me quedo,
Quisera sugar
todo este vinhedo.
A linda Aida
aparece nas vestes de uma escrava do palácio, enquanto Mereb a prepara para
conhecer a Princesa Amneris. Ele admite que reconhece Aida como a princesa
Núbia. Na canção "Como eu te conheço - How I know you", Merev e Aida criam um
laço quando ela pede que ele guarde seu segredo. Ambos concordam que se os
Egípcios descobrirem sua identidade, custaria a vida dela. Mereb também informa
Aida que a Princesa está destinada a se casar com Radames.
Nós conhecemos a
vaidosa Princesa Amneris enquanto ela termina seu banho diário e seu tratamento
de beleza, enquanto reclama que seu futuro marido ainda não veio visitá-la. Para
levantar seu humor, Merev apresenta Aida para Amneris como um presente de
Radames. Num primeiro momento, Amneris trata Aida como mais uma dama de
companhia, mas o comportamento distinto de Aida faz com que Amneris reconsidere
sua primeira impressão. Aida se oferece para fazer uma nova veste para Amneris,
alimentando seu ego e colocando-a em contato permanente com a Princesa. Enquanto
Mereb conduz Aida para a sala de costura, Amneris confessa que se vestir bem é o
"Meu Ponto Forte - My Strongest Suit".
Enfim,
sós!
(Letícia
Thompson)
Luweda
E esses versos
guardados pra nós,
Meu silêncio, teu
sorriso,
Nossa música, tua
voz!
Que se desfaçam
todos os nós,
Nós e a
fantasia,
Nossa noite,
nosso dia...
Sem palavras, só
momentos,
Meu perfume, tua
pele,
E um impaciente
momento
Calado e
discreto,
Enamorado e
ciumento
De uma felicidade
calma e bonita.
Enfim,
sós,
E as luzes na
rua,
O clarão da
lua,
Testemunhas
tímidas
Desse nosso
amor.
Enfim,
sós,
Uma
promessa,
Sem
pressa,
E a chama da
vela
Que reflete na
janela,
Ofuscada por um
amor sem tamanho.
A sala de jantar
privativa do Faraó está fervilhando. Radames, começando a mostrar seus
sentimentos por Aida, questiona Mereb sobre ela no exato momento em que Amneris
entra para comprimentá-lo. Aida descobre enquanto serve o banquete que, para seu
desespero, todos os escravos núbios ouviram falar de sua chegada no Egito. o
Faraó entra para anunciar que Radames jamais irá deixar o solo do Egito
novamente porque, em sete dias, ele se casará com a Princesa Amneris. no fim de
seu anúncio, o Faraó começa a tossir sangue (O veneno de Zoser está fazendo
efeito), o que sela o final do banquete. Zoser, feliz com o progresso de seu
plano, questiona Radames sobre sua aparente tristeza diante do anúncio do
casamento. Radames explica que o que ele ama é conhecer novos lugares ("A sorte
favorece os corajosos - Reprise - Fortune Favors the Brave - Reprise") e que seu
casamento com Amneris irá impedir suas viagens para sempre. Depois que seu pai
parte, Radames, num momento sublime de paixão, chama Aida das sombras e eles
discutem as alegrias que ambos têm em fazer novas descobertas na canção "Através
do Encantamento - Enchantment Passing Through".
ASSIM
SENDO...
Sandra
Ravanini
Assim sendo, impera o
silêncio no alto de uma sacada,
a voz da mácula
oprime o êxodo da lágrima na retina,
recita a poesia em campos
de lírios uns versos ao nada,
e acorda a alma perdida
na negra fuligem que vem da mina.
Assim sendo, na montanha
onde moldurei a alma na granita,
dôo ao útero a redenção
dos pecados num mundo criança,
se caminho invisível ante
a sequidão... eu sigo contrita,
buscando repouso na
estada paz dentro de minha estância.
Assim sendo, da beleza do
girassol frente ao humilde lavrador,
cega ao descaso eu lanço
a ferrugem na cômoda meeira,
decepo a larva insana e
entrego a minha raiz de amor;
assim então, do néctar de
mim, sorvo a paz de tal clareira.
Enquanto Aida
atende Amneris em sua sala de vestir, as duas mulheres discutem o trabalho de
uma Princesa ("Meu Ponto Forte - Reprise - My Strongest Suit - Reprise").
Amneris se surpreende ao descobrir o quanto sua nova escrava sabe sobre o fardo
que carrega uma princesa. Elas são interrompidas por Radames que sugere que
Amneris deve encontrá-lo em seu quarto. Quando Amneris se prepara para uma noite
com seu noivo, Ramaes revela que ele queria Amneris fora do caminho para que ele
pudesse questionar Aida sobre seu passado, em particular. No momento em que
Radames vai confesar seu amor por Aida, uma Amneris furiosa (que esteve
esperando por ele na cama) entra e ironicamente ordena que ele faça um mapa de
seu corpo para ver se assim ele teria uma maior vontade de
explorar!
SE UM DIA
(VYRENA)
Se um dia você partir...
Decidido a não retornar ...
Coloque
na sua bagagem...
Somente as boas lembranças
Do que foi o nosso
amor!
Deixe comigo a saudade
A dor de sua partida....
As lágrimas
sentidas...
Que rolarão dos olhos meus!
Na pasta de seus
guardados
Acrescente aqueles momentos
De paixão...delírio e
ardor...
Carinho...beijos... ternura...
A ânsia com que me
entregava
A seus arroubos desatinados...
Às fantasias mais
loucas...
Que podia-se imaginar!
Guardarei na lembrança...
O
sabor dos beijos seus...
O perfume de seu corpo...
Impregnado no
meu!
Viverei da esperança
De... quem sabe... um dia
...
Depois que o tempo passar...
Ao léu...abandonado...
Com a juventude
acabada...
Você peça para
voltar!
Mereb tenta
convencer Aida a tomar seu lugar como Princesa e ir até os escravos núbios para
dá-los esperança. Numa "Dança da Veste - Dance of the Robe" Aida aceita seu
destino, mesmo que ela mesma duvide, como líder de seu povo.
Radames encontra
Aida nas marges do Nilo lavando roupas. Ele oferece fazer sua vida mais fácil
elevendo sua posição no Palácio. Se atendo ao seu povo, Aida recusa sua oferta,
dizendo que ela "não pode continuar a viver no conforto do palácio enquanto seus
compatriotas estão morrendo". As palavras de Aida tocaram Radames, de fato, o
amor dela pelo seu povo mudou seus valores para sempre. Radames confessa seu
amor por Aida para Mereb, enquanto uma Amneris percebe a mudança de Radames e
sua falta de afeição por ela na canção "Não eu - Not me".
QUE CANTEM
OS POETAS
Jorge
Humberto
Que cantem os
poetas,
Que digam os loucos,
O que disserem,
Palavra rude ou
bandeira,
Esgar ou fonema,
Que cantem,
Não mais calem,
Pois quando a
fome é plena
E a desgraça um teorema,
Toda a fonética é pouca,
Para se
dizer da voz a boca
Da retorta que há num tema.
Quando o poeta
canta
E traz a voz ao homem,
Ou é sorte ou a planta,
Dos versos quando
morrem.
Por isso, que
cantem os poetas,
Ou digam os loucos,
O que disserem,
Que não há grito,
que cale a fome,
Nem palavra, por nosso nome,
Numa criança,
Quando
morre.
Amneris, afetada
pelas mudanças em Radames e ainda cega diante do amor dele pela núbia, pede a
Aida que fale com Radames, pedindo desculpas pelo comportamento de Amneris na
noite anterior. Aida tenta realizar o pedido de Amneris, negando seus próprios
sentimentos por Radames, mas ele interrompe Aida e confessa seu amor por ela em
"Vidas complicadas - Elaborate Lives". Tambores de guerra interrompem seu abraço
e um soldado entra para contar a Radames que o Rei Núbio foi capturado. Sua
empolgação sobre o desenvolvimento da guerra contra a Núbia impede Aida a contar
que o Rei Núbio é seu pai. Quando a notícia se espelha através do acampamento
núbio, Aida tira seu povo do desespero lembrando-os que "Os Deuses amam a Núbia
- The Gods love Nubia".
Anna Paes, Armand Duval e Eliana Braga
Notas
musicais espalham-se
Música no ar, em meus ouvidos...!
E meu pensamento é
teu,
#( morada permanente )#
Perturbador momento de
ausência
Anna Paes
Boa noite,
poesia...
A música
se espalha pelo ar,
Vem minha poesia comigo cantar
Espantar a
sombras noturnas,
Apagar esta dor soturna
que teima em me
perturbar.
Vem poesia cantar
lá-sol-fa-lá
Vamos cantar em tom
maior
vamos cantar o amor
Sem acidentes,
sem sustenidos e sem
bemois
Vem poesia cantar nos meus lençois
Sem incidentes
Sem outros
intentos
A não ser a alegria de cantar.
Armand
Duval
Em um suave convite
pra dançar
Boa Noite,
melodia!
Embale com seus acordes
O amor que ela canta
e a poesia que
ele encanta!
Unififique e perpetue
O amor e a poesia em ti,
Doce
melodia!
Eliana
Braga
Gaivot@
Em "Um passo longe
demais - A Step Too Far", Ameris pergunta a si mesma porque Radames não lhe dá a
atenção que ela merece. Radames confessa que seu amor por Aida poderia destruir
a vida que ele leva e Aida compara seu amor a Radames com o seu amor pelo seu
povo.
Mereb suborna um guarda da prisão para que Aida possa passar algum
tempo com seu pai capturado, o Rei Amonasro. Enquanto os três criam um plano
para permitir que o Rei Amonasro escape da prisão, eles percebem que as docas
estão muito bem vigiadas pelos soldados de Radames. Aida conta a Mereb e ao Rei
que os soldados irão permitir sua passagem se ela mostrar a eles o amuleto que
Radames a deu. Quando ela revela o amuleto a Mereb e ao Rei, ela também revela
seus verdadeiros sentimentos por Radames. O Rei revolto ordena que Aida corte
este homem de seu coração. Ela explica que mudar seus sentimentos por Radames
seria para ela "Fácil como Viver - Easy as Life".
Sono... embala meus
sonhos
Joe'A
Vem sono, vem, me embala
embala,
adormece este corpo
liberta esta alma
ansiosa, aventureira,
apaixonada...
a permear todas as estrelas
e todos seus segredos
desvendar.
Vem sono, deixa esta alma boemia
se embriagar,
dançar, cantar
deixa ela com a orgia ser par
e bordejar até os
cantos do infinito
fazer do sol o rincão da minha paixão
da lua a
inspiração para minhas poesias
das flores o desabrochar dos meu
amores
Das estações porto de tantas emoções
para cada uma sua
própria sensação
Dos elementos me integrar
os aceitar, cutir as
tempestades, os terremotos
vulcões e maremotos...
pois cada um tem
sua força e beleza
Enfim, perfeitamente integrado, em
sintonia
corpo, alma, espaço, tempo,
razão e
coração...
fantasias, devaneios e sonhos...
me deixa...
com amor sonhar...
Zoser, sabendo o
quão infeliz Amneris está com o tratamento que recebe de Radames, mostra a
Amneris um mapa gigante do Nilo, explicando as muitas conquistas do exército
egípcio, e ganhos materiais, que foram a causa de Radames a ter negligenciado.
Radames entra e pede que Amneris o deixe sozinho com seu pai, o que ela faz
tendo este momento como mais uma rejeição. Zoser avisa Radames dizendo que ele
sabe de seus sentimentos por Aida mas que ele deve esperar o casamento ser
consumado antes de ter suas pequenas diversões. Radames admite que ele não
almeja o trono porque ele não tem a fome por poder de seu pai. A discussão entre
Zoser e Radames entra num climax na canção "Tal pai, tal filho - Like Father,
like son". Radames rejeita o trono e se casar com Amneris, fazendo com que Zoser
e seus ministros planejem a morte de Aida.
ÉS
Rosa
Pena
Ouço
ruídos,
leves,
quase
desapercebidos.
Mas são meus velhos
conhecidos.
Parecem gotas de chuva na
calha,
o vento que a areia
espalha,
o toque do peixe na
malha.
São
rápidos,
inconfundíveis,
quase
invisíveis.
Deixo de
rodeios.
Vou ao
ponto.
São meus
devaneios,
que
surgem
quando te
leio.
Esqueço os tratos
desfeitos,
as juras que
fiz
de não
saber
nada mais ao teu
respeito.
És ainda a causa e o
efeito.
Aida recebe a
"Carta de Radames - Radames' Letter", na qual ele se desculpa pelo seu
comportamento e confessa seu amor. Mereb e os núbios vêm desejar sorte a Aida
nos seus planos de fuga, marcados para o próximo dia, enquanto guardas entram no
acampamento núbio procurando por Aida. Antes que ela possa dizer, Nehebka diz
aos guardas que ela é Aida e eles a levam no lugar de Aida, que fica
horrorizada, e vê que ela deve encontrar-se com Radames e contar quem ela
realmente é. Mereb falha ao convencê-la de que ela deve ficar e liderar seu povo
à liberdade ("Como eu te conheço - Reprise - How I know you -
Reprise").
DUETO: Marise Ribeiro / Jorge
Linhaça
A Caminho do
Céu
Marise
Ribeiro
Homem
rude, alma calejada de fome,
mãos vazias... sua bagagem é só um
nome,
solidão no viver, solidão no sofrimento,
pele
envelhecida... voz de quase lamento.
Tiras de
couro nos pés doídos
arrastam trapos empoeirados, andar
contido,
olhos embaçados pela falta do verde,
garganta dormente ferida pela sede.
O sul é
seu destino,
já era seu desejo desde menino,
mas foi
ficando: "Até quando Deus quiser!..."
viu morrerem os filhos e a
mulher.
O que espera encontrar, não
sabe...
Só sabe que vai em frente, adiante...
No
coração, a esperança que a dor acabe,
nos braços, a força de todo
retirante.
Provavelmente achará mais um
deserto,
fará seu teto a céu aberto,
na cidade
grande ele será mais só
do que se ficasse comendo
pó.
&
CÉU E INFERNO
Jorge
Linhaça
Na aridez do sertão
abandonado
pela vida que só o desamparou
pensa o
homem que a hora chegou
de largar o inferno
estorricado
Sonha com o céu, com água farta
com a vida de novela de televisão
vendedora da mais falsa
ilusão
De que no sul nada lhe falta
Mas o
céu que almeja é purgatório
e a calçada é a sua nova
morada
vítima de mais um sonho ilusório
Andarilho da vida, alma penada
em busca de um qualquer
ajutório
que o leve de volta á terra
deixada.
Aida encontra
Radames enquanto ele passeia pelo Nilo. Ele conta a ela seus planos para
cancelar o casamento mas Aida, vendo que isso arruinaria os planos de fuga de
seu pai, implora que ele reconsidere. Aida explica que ela e Radames nunca
poderão viver juntos porque isto foi "Escrito nas estrelas - Written in the
Stars". Radames finalmente aceita que eles jamais poderão ficar juntos. Ele diz
a ela que, durante seu casamento, ele irá garantir a ela uma passagem segura até
a Núbia. Enquanto os amantes se separam, Amneris surge das sombras. Ela viu
tudo. Enquanto ela é vestida por suas quatro damas de Companhia para seu
casamento, ela admite que não é o amor verdadeiro de Radames e que "Eu sei a
verdade - I Know the Truth".
DESTINO...
Ledalge
Não sinto o que não posso ver...
Nem tampouco, vejo o que não
posso sentir;
E assim, a vida passa...
Suave, amarga, voraz,
cansada...
Na suave e breve existência...
Se sonho com coisas que não
possuo...
Não é minha culpa...
Nessa passagem, quem não o fez?
A vida é
como a brisa do mar...
Ela bate e volta;
E assim, a rotina de cada um se
anexa ao seu destino;
Destino sórdido ou feliz;
Eis a questão, será que a
eterna procura valerá a razão?
E assim, passam meus dedos aqui neste pedaço
de papel;
E qual a pretensão?
Não sei, quem sabe minha eterna
solidão!
O casamento real é
interrompido pela notícia de que o Rei Núbio fugiu. Radames ordena que ninguém
deve chegar nas docas antes dele.
Um pequeno barco flutua nas margens do rio,
amarrado às docas por uma pesada corda. Mereb ajuda o Rei Amonasro a entrar no
barco sabendo que os egípcios soaram o alarme. Radames entra e acusa Aida de
fingir seu amor para fugir com seu pai. Aida explica que ela realmente ama
Radames no momento em que Zoser entra para impedir sua fuga. Uma luta se inicia
e Mereb é morto por Zoser enquanto Radames corta a corda do barco para salvar a
Núbia, permitindo que o Rei Amonasro volte para seu reino nas águas rápidas do
Nilo. Aida toma Mereb em seus braços enquanto Radames a
conforta.
Réquiem para
uma paixão assassinada
anderson fabiano
Acompanho a
caminhada daquele homem há décadas.
Testemunhei
vários de seus embates contra os cavaleiros das trevas,
suas tormentas,
amarguras e desamores.
Presenciei a
abertura de muitas de suas gavetas e o arrombamento de outras tantas.
Estava presente
quando ele se defrontou com seus fantasmas.
Ele caminhou
pelas vielas da vida, entregando-se, intencionalmente,
ao escárnio dos
medíocres e ao silêncio dos covardes.
Com o peito
sangrado pelas próprias unhas e as costas dilaceradas pelas agruras,
escarnou a alma
na busca da purificação e da própria essência,
como num
caminho de Santiago de Compostela particular.
Atravessou
desertos de idéias e de emoções e
descansou no
oásis de seus próprios sonhos e, então, foi amado.
Deu-se a
Vênus e amou seu melhor amor.
Ali, assumi
aquele homem como minha própria alma.
Desmontei
minha casa, modifiquei minha vida,
reorientei
minha bússola e redirecionei meu destino
para
estar ao lado de Vênus. E fui feliz.
Uma lacônica
frase, sem nexo, sem antes
e sem depois
cavou um abismo sob meus pés: “Confundi tudo!”
Ficaram apenas
as sensações da vilania, do abandono e da traição.
Roubaram-me a
paixão e a inocência.
Depois, veio o
silêncio, as ameaças e a camuflagem oportuna
sob a forma de
textos amargos que falavam de perguntas sem respostas.
Nem para as
dela, nem para as minhas perguntas.
Acompanhamo-nos
através de textos, meus momentos
foram
monitorados pelas janelas da exposição das dores,
meus prantos
foram medidos e, nem assim,
consegui que
Vênus me dissesse o que acontecera. Apenas o covarde silêncio.
Pranteie até a
penúltima lágrima na espera de um sinal que nunca chegou.
Sem saídas,
liberei minha alma para outros vôos, ouvi cítaras,
tablas e
tambouras de mantras indianos, repus a máscara
e guardei a
derradeira lágrima para dia que tiver que perdoar Vênus.
Radames e Aida
reaparecem em correntes diante de Amneris. Amneris implora que Radames rejeite
Aida para se salvar, mas ele confessa que a coragem de Aida e seu amor pelo seu
povo envergonham seus atos. O Faró entra e anuncia que Zoser foi preso e
setencia Radames e Aida a morte. Amneris convence o Faraó a permetir que Radames
e Aida sejam enterrados sob a areia do Egito em uma única tumba... juntos.
Amneris foge, incapaz de ver Radames e Aida levados à morte. Aida e Radames
contemplam suas vidas em "Vidas Complicadas - Reprise - Elaborate Lives -
Reprise". Na tumba, Aida e Radames prometem encontrar-se novamente mesmo se
tiverem que procurar por cem vidas "Através do Encantamento - Reprise -
Enchantment Passing Through - Reprise".
Voltamos ao nosso próprio tempo e ao
museu. Novamente, a multidão contemporânea atravessa pelos os vários objetos em
exibição. O homem e a mulher circulam a câmara funerária. Eles se olham, seus
olhos se encontram. O homem e a mulher se aproximam enquanto Amneris confirma
que "Toda História é uma história de amor - Reprise - Every Story is a Love
Story - Reprise".
VÔO
Saramar Mendes de
Sousa
asas frágeis
vôo
malogrado.
ainda assim,
desfilo meu amor
em passo de
dança,
alado.
Giuseppe Fortunino Francesco Verdi
Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813
— Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico
italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália,
assim como Richard Wagner era na Alemanha.
Biografia
Verdi era filho
de Carlo Verdi, dono de uma taverna, e de Luisa Utini, tendo nascido na pequena
localidade de Roncole, no Ducado de Parma. Começou ainda pequeno a se interessar
pela música e, aos doze anos passou a estudar música em Busseto, sede do
muninípio, financiado pelo comerciante Antonio Barezzi. Quando completou 18 anos
foi ao Conservatório de Milão, mas foi reprovado por ser maior de catorze anos
(os estudantes eram aceitos somente até esta idade), e então demonstrar talento
musical. Depois disso, foi atrás de um professor particular e prosseguiu seus
estudos por três anos.
Voltando a Busseto, passou a atuar como mestre de
capela e maestro da banda, mas isso fez com que ele conseguisse muitos inimigos.
Posteriormente, Verdi transferiu-se definitivamente para Milão, com sua esposa
Margherita Barezzi, filha de Antonio Barezzi.
Indagação
José Roberto
Abib
A que, o amor, me levar
poderia?
Em que esquinas
Em que
cantos
Meus versos
deixaria?
Pois decantam-se
n'alma
As palavras, do poema, a
alforria
Que queres tu de
mim,
Oh tão enigmática
mulher?
Que a teus lábios
beije,
A sôfrega maciez dos
meus
Que aos teus desejos,
sobre
os meus, algum poder
relegue?
Mal sei, o que sinto
neste momento,
Mas é preciso que
sintas,
Saibas,
Em verdade, cheguei ao
firmamento,
E na intensa calidez desta
hora
Faço-te a questão
final,
Inquirindo-te aos
ensejos
Dos idílios e
desejos
Se ainda te percorrem todo o
ser,
A imensa vontade, o infinito
desejo de me beijar?
Em novembro de
1839, Verdi escrevia a ópera Oberto, Conte di San Bonifacio, que foi estreada no
Teatro alla Scala. Pouco depois, em 1840, morriam seus dois filhos e sua esposa,
de apenas 27 anos e a sua segunda ópera, Un Giorno di Regno, fracassou. Verdi
prometeu que nunca mais comporia, após o incidente.
Bartolomeo Morelli,
diretor do Teatro alla Scala, não aceitou a promessa de Verdi e solicitou-lhe
que estudasse uma outra peça de teatro, Nabucco. Pouco tempo depois, Verdi
entregava uma ópera escrita em cima do libretto. Nabucco é uma ópera que falava
a respeito da dominação dos hebreus por Nabucodonosor e isso se identificava com
o sentimento do povo italiano, sob a repressão dos austríacos e franceses. A
ária Va pensiero su ali dorate (Vai, pensamento, em asas douradas) foi
considerada um símbolo nacional pelos italianos.
Um poema ou uma canção.
Nosdelc
Conheça a loucura [arte]
de um poeta;
Versos que expressam a emoção;
A essência de um
momento...
...Um poema ou uma canção.
Sinto a tua voz
transformar-se em música,
E por todo instante tocar em meu coração;
Não
sei ao certo decifra-la:
Será um poema ou uma canção?
Podes ser a
minha realidade,
Talvez pareça ser uma ilusão;
Mas prefiro que seja
sempre:
Um poema ou uma canção...
Na magia do teu
sorriso,
Encontro minha grande inspiração;
Mas me diz o que existe em teus
olhos...
...Um poema ou uma canção?
Quero ser tua alegria;
Vou
roubar-lhe da solidão;
Posso ser o seu poema,
E você a minha
canção.
Passado o sucesso
de Nabucco, Verdi continuou a escrever óperas e tornando-se mundialmente
conhecido. Surgiam as óperas Ernani, Rigoletto, Don Carlo, Un ballo in maschera,
Il trovatore. Houve uma das óperas (La traviata) que fracassou, apesar de hoje
ser uma das óperas mais encenadas no mundo todo. Algum tempo depois, Verdi se
casava com Giuseppina Strepponi. Durante esse período, Verdi era aclamado como
um patriota, sendo eleito deputado em 1861, ano da unificação e, posteriormente,
senador. E continuou escrevendo óperas: em 1871 estreou Aida, em comemoração à
abertura do Canal de Suez. Após Aida, Verdi escreveu ainda as óperas Otello e
Falstaff, baseadas em Shakespeare além de algumas peças
religiosas.
Rainha ou Escrava
RivkahCohen
Se vossos
sonhos
puderdes
visualizar,
rainha me
pareceis.
Se o
olhar
mora
distante,
como escrava,
padeceis.
Examinai vosso
reino..
vossa
riqueza..
vosso
palácio..
Se ninguém
puder
roubar-vos,
rica
sempre
serás,
mas se tiverdes
que vigiá-los,
como escrava,
sofrerás!
Examinai vossa
Fé...
se
não tiverdes
no coração
um
altar,
como escrava
continuarás.
Os súditos
sempre hão de
reverenciar,
mas se sois
rainha
ou
escrava,
só vosso
coração dirá!
Em 19 de janeiro de
1901 sofre uma trombose e acaba falecendo no dia 27 do mesmo mês, em Milão,
causando imensa comoção em toda a Itália. Atendendo seus desejos, seu túmulo foi
colocado na Casa di Reposo Giuseppe Verdi mantida até hoje com recursos de parte
dos direitos autorais do compositor.
Ah Maestro !
Maria Thereza
Neves
quero te ouvir
maestro
balançar a melodia na rede da vida
debruçar na janela das
sinfonias
acordar todas as minhas rimas
fazer de ti uma poesia
vai
, continua maestro
preciso da sintonia
do tom exato, perfeito
para dar
vida ás minhas letras
imortalizar as escalas-escadas da tua alma
!
toca mais e mais
os solfejos dos verdes campos
os bemóis dos
girassóis
as notas dançando nas esquinas
a batuta regendo a
natureza
ah maestro, depois de te escutar
nada ouso escrever
já és
a pura magia da minha POESIA!
Lista de óperas
Oberto, 1839
Un Giorno di Regno,
1840
Nabucco, 1842
I Lombardi nella Prima Crociata, 1843
Ernani,
1844
I Due Foscari, 1844
Alzira, 1845
Giovanna d'Arco, 1845
Attila, 1846
Macbeth, 1847
I Masnadieri, 1847
Jerusalem, 1847
Il Corsaro, 1848
La Battaglia di Legnano, 1849
Luisa Miller, 1849
Stiffelio, 1850
Rigoletto, 1851
Il Trovatore, 1853
La Traviata,
1853
I Vespri Siciliani, 1855
Aroldo, 1857
Simon Boccanegra, 1857
Un Ballo in Maschera, 1859
La Forza del Destino, 1862
Don Carlo,
1867
Aida, 1871
Otello, 1887
Falstaff, 1893
Pesquisas
nos sites:
"https://pt.wikipedia.org/wiki/Aida_%28Musical%29"
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Verdi
https://br.geocities.com/tenor_colosimo/aida.html
https://www.music.art.br/almanac/almoper/opverdi.htm
https://verdi.letras.terra.com.br/letras/441520/
TTNeves e Rivkah