Quero viver por
música.
Ao som de algo que toque meu coração
Uma melodia que transponha
meus tímpanos e atinja minha alma.
Na minha música não haverá
refrão.
Não quero que ela se repita.
Não me decidi ainda que
instrumento vou tocar. Talvez eu fique nos bastidores, fazendo um trabalho
imprescindível, mas pouco reconhecido. Perceptível apenas para os mais
astutos.
Mas a minha donzela, na maioria das vezes, quero tocá-la
delicadamente como se fosse um violino. Em outras vezes, como uma guitarra cheia
da distorção, fazendo frente a sua selvageria.
Para meus filhos, quero
ser o afinador de instrumentos, e deixar tudo pronto para que eles possam
livres, dedilhar seus belos e harmoniosos acordes.
Meus amigos tocam
contra-baixo. Meus irmãos, percussão. Ambos dão ritmo à minha vida.
Minha
Avó e Minha Tia tocam piano. Quando atingir a maturidade, daqui a 1 milhão de
anos, espero que elas tenham conseguido delinear meu caráter como estou certo
que elas quiseram, e eu possa então tocar piano com elas.
Meus sobrinhos
são o improviso, o solo do artista. A arte do espontâneo. A sabedoria da
inocência. Seus sorrisos e brilho no olhar, o bem para qualquer mal.
Meu
pai é um professor de música perfeccionista. É daqueles às vezes ranzinza, mas
que lá na frente conseguimos entender seus ensinamentos.
Minha mãe,
sonhadora como eu, tocava sanfona. Agora, acompanhada pelo piano de sua mãe,
toca harpa como melodia para meus sonhos ninar.
Quero ser o
protagonista de minha vida. Para o mal-olhado, que eu seja um mero
coadjuvante.
No meu repertório, apenas músicas próprias.
Em
algumas apresentações, desafinarei; cometerei erros. Só espero que estes sejam
em menor quantidade que os acertos.
A música está chegando ao fim, o som
está baixando. Na platéia, meus amigos, parentes, esposa, filhos; enfim, todos
que amo. Amanhã é a minha vez de estar na platéia, e acompanhar todos vocês no
palco. Ao fim do “espetáculo”, alguns que não estiverem na platéia,
possivelmente irão sorrir. Mas, com o fechar das cortinas, o público presente
irá se emocionar. Até chorar. Peço-lhes que não. Afinal, minha vida foi
orquestrada pelo maestro Deus.
Nada pode impedir-me de apreciar
e
desenvolver tudo o que os grandes mestres
deixaram
atrás de si, porque não faria sentido para cada um recomeçar do princípio; mas é
preciso que seja um desenvolvimento ao melhor nível das minhas capacidades
e não
uma repetição inútil do que já foi.
Felix Mendelssohn-Bartholdy (n. Hamburgo
1809; m. Leipzig 1947)
AS 4
ESTAÇÕES
(Marici Bross)
Ao som das 4 estações de Vivaldi
Embalo meus sonhos.
Num flutuar e chegar a você.
Com a suavidade das notas
musicais
Vou encaixando...
Completando nosso quadro
escultural
Onde em perfeita
harmonia.
De formas e tons nos
encaixamos
Formando uma esplendida obra de arte.
Nossos corpos se atraem e
completam,
Neste ficar e gostar ao
unirmos
Nossos corpos, alma e
amor.
Flutuamos, navegamos.
Em ondas de amor,
Em ondas de querer
E assim, a cada estação.
Nosso amor floresce ou
renasce
Eu e você na estação do
amor.
SP - 29-02-04 -
9,25h
Ela traz-me sempre a Bíblia,
fala-me da alma e marca-me os salmos a ler. É religiosa e boa, mas
excessivamente preocupada com a minha alma. Passa o tempo a dizer-me que o outro
mundo é melhor do que este, e tudo isso eu sei de cor. Respondo-lhe com citações
da Sagrada Escritura e declaro-lhe que tudo isso me é conhecido.
Fryderyk
Chopin (n. Zelazowa Wola 1810; m. Paris 1849)
Canção da Esperança
Gloria
Guedes
Esperança...
Da mão que afaga o triste
Do pão que
mitiga a fome
Do forte que ajuda o fraco
Da bela
generosidade.
Esperança...
A vontade que é tamanha
De que a vida só
floresça
De que a dor nunca exista
E a alegria se
estabeleça.
Esperança...
Da amizade verdadeira
Da união plena e
sincera
Todos dando-se as mãos
Vendo o amor enfim
triunfar.
Esperança...
Dos povos cantando em uníssono
A paz, o
respeito e a fraternidade
A canção que se espera ouvir
Para que haja um
mundo melhor.
As artes são
o mais seguro meio de se esconder do mundo
e são
também o meio mais seguro de se unir a ele.
Franz Liszt (n. Raiding 1811; m.
Bayreuth 1886)
Entre
cores
lu.ferretti
Eterno vagar entre
luzes e sombras
Emaranhado de cores
difusas , sombrias
Acompanham agora uma
vã sinfonia
Em busca
de danças antigas
Bailam à procura
de tons mais fortes
Que alcancem uma fé intensa e
vibrante
Impeçam a fuga do
brilho, da luz
Mesmo que sejam em passos
errantes
Não há
perfeição nestas matizes unidas
Cores que brigam entre si,
tão chocantes
Não se casam e nem
se misturam
Porém o que
vale é que são cores ainda
A
música é para as outras artes, no seu conjunto,
o que a
religião é para a igreja.
Richard Wagner (n. Leipzig 1813; m. Veneza
1883)
NESTA MÚSICA... OS DOIS!
© Alberto Peyrano
Versão em português: © Marilena Trujillo
Na
hora dos duendes
Tu e eu nos encontramos
tresnoitados de quimeras
e de
sonhos muito longínquos.
Ao ver minha mão em tua mão
tua voz treme em
espasmos
meu piano provoca teus nervos
e iluminamos este
tango.
Um sonho em velha esquina,
nos revela no olhar
e vai
se aproximando o mistério
de outra página cantada.
Vem surgindo a
madrugada
prometendo nova vida
minha partitura e teu canto
se entregam
com alegria.
Tango
que nos estremece o alma
fundindo-nos com
sua magia
de nostalgia... de esperanças!
Tango
que compartilhamos
sonhando,
enquanto lá fora a noite,
entamente... vai nos
inspirando!
Tanto de mim!...
Tanto de ti!...
E nesta música...os
dois!
Melodia e harmonia devem ser apenas meios nas mãos do
artista para criar música - e, se chegasse finalmente o dia em que se deixasse
de opor a harmonia à melodia, a escola alemã à escola italiana, o passado ao
presente da música, então seria possível dizer-se que tinha começado o reinado
verdadeiro da arte.
Giuseppe Verdi (Le Roncole 1813; m. Milão
1901)
Alameda
passa...
Meus olhos
sombreados
deliciam-se com o verde
e raios chamam
minh'alma
encantada.
Violinos
traduzem
em notas musicais as cores do céu...
Na terra, o
pulsar...
Corações
apaixonados
entoados pela música divina
afinando os laços
que nos unem
à vida.
No fundo, nasci para o claustro, mas o género de
convento
que
seria necessário para mim não existe.
Johannes Brahms (n. Hamburgo 1833; m.
Viena 1897)
Melodia do
Amor...
by
Sulla
É na
musica que você me invade
Ouço no
silencio da minha alma
Melodia que nascem da saudade,
palavras que nascem, saltam
A musica é
bela
Na melodia só
consigo ouvir você
Notas
perfeitas aquecem a minha alma
É perfeito, liberta me faz te sentir
Meu coração
palpita...
Sente o seu
olhar...
Sente o seu
toque...
bate, bate
coração...
Hoje
sorri...
Porque vivo nesse mundo feito por você
Sua boca doce
no momento que beijei
Seu rosto
lindo e suave que eu adoro
É terno e
gostoso olhar onde me perdi
Canto essa
melodia
E soltando
essas notas em seu redor
E
canto com alegria
E faço para
você essa melodia de
amor...
Como um homem que ama
apaixonadamente a vida (apesar de todas as suas calamidades) e que odeia a morte
com a mesma paixão, estremeço sempre que morre uma criatura que eu conhecia e
amava. A morte nunca aparece tão abominavelmente insuportável e absusrda como
quuando é uma criança que morre, amada, encantadora, saudável.
Piotr
Tchaikovsky (n. Votkinsk 1840; m. Sampetersburgo
1893)
PASTORAL
Maria Petronilho
HARPEJA O VENTO DAS FOLHAS
MIL
E UMA SINFONIAS
A CHUVA TOMBA SOBRE ELAS
EM SUAVES
MELODIAS
O RIBEIRO CANTAROLA
ROLA SEIXOS E HARMONIAS
MINHA
ALMA DANÇA EMBALADA
NUMA DOÇURA INAUDITA
DA EMOÇÃO UM
POEMA
NA MINH ALMA SE AGITA
CANTO O ENLEVO QUE ESCUTO
DA
NATUREZA BENDITA!
A minha ideia é que há música no ar, há música à nossa volta, o mundo
está cheio de música e cada um tira para si simplesmente aquela de que
precisa.
Edward Elgar (n. 1857; m. 1934)
Na
paisagem da música
Pedro
Valdoy
A
Música
desliza nos meus
dedos
ao som de um
piano
como se do paraiso
viesse
Com a alegria de um
Mozart
com a sensibilidade
de um Beethoven
ou com o canto de um
Bach
São
melodias
que entram no
ar
de quem adora
música
ou como
eu
que me sinto no
firmamento
com toda a minha
felicidade
que paira na
atmosfera
e esqueço as
misérias
de um mundo
atribulado
até as minhas
emoções
se
reflectem
e pairam no
ar.
Quando
estou um dia sem estudar, dou logo por isso; dois dias sem trabalhar e os meus
amigos apercebem-se do facto; três dias e é o público que nota.
Arthur
Rubinstein (n. Lodz 1887; m. Genebra 1982)
MÚSICA
Pilar
Casagrande
Das artes devemos
destacar soberanamente a música,
Porque, enquanto as artes, em geral se
esforçam,
Para copiar a bela
admirável e encantadora natureza,
A música vai além, dá
vôos mais largos e sublimes
Entra num mundo novo e procura por
modular
A voz misteriosa que nele
domina.
E quanto de bem a música
não faz ao espírito!
Quanto de doçura não lhe
derrama suavemente!
Quantas emoções de
inefável prazer não provoca na alma!
E quanto enlevo de
celestial amor não suscita no coração!
Num ambiente
entristecido,
Ela difunde ondas frescas
e sonoras de alegrias,
Desperta risos, animação
e venturas,
Transforma as mágoas que pungem saudades
em alívios.
Os corações se aliviam e
até os temperamentos irados
Recompõem-se e moderam-se
serenamente.
Possui uma força
educativa singular:
Impossível que caracteres
violentos e irascíveis
Não se amaciem e se
transformem
Aos doces e ternos
acentos das melodias.
Até as feras se amansam
às notas da harmonia
Que lhes soam deliciosas
aos ouvidos e,
Animais indomáveis se submetem,
docemente,
Desarmados de sua
ferocidade.
A música é a maior
educadora
Dos sentimentos estéticos
do homem!
É a que mais enleva o
espírito e o coração para o alto,
A que mais faz vibrar as
cordas da bondade e da ternura
E a que mais mantém em
agradáveis emoções
Os movimentos do coração
humano.
Não desprezemos a
música,
Tenhamos par com ela um
culto de entusiasmo.
Saibamo-la compreender e
apoiá-la porque,
Em retribuição ela dá
doçura e elevação à alma,
Graus de progresso mais
elevados ao espírito
E formação artística mais
sublime aos sentimentos do coração.
Tudo está escrito numa partitura, excepto o essencial.
Gustav Mahler
(n. Kalist 1860; m. Viena 1911)
Música e
Recordação
Arneyde T.
Marcheschi
Esta música me
lembra você,
de quando dançávamos
abraçadinhos
enamorados, nos
olhando,
nos beijando
sorrateiramente...
Trocávamos promessas
de amor
que cumprimos em
todos os
anos que tivemos a
felicidade
de vivermos
juntinhos!
Hoje, sozinha,
ouvindo esta melodia,
recordo com alegria
do quanto fui
abençoada
por seu amor,
por poder ficar em
seus braços,
e fitar seus doces e
meigos olhos...
Sorrir com você a
emoção da
vida feliz que
vivemos, meu amor!
Ouvindo esta canção,
meu olhar se
turva pelas lágrimas
de saudade e
nostalgia...
Ponho-me a cantar
também,
te sentindo dentro
de mim,
escutando o seu
cantarolar
ao meu
ouvido...
Sentindo suas mãos a
me
cingir a cintura
docemente,
enquanto nossos
corações
pulsam
apaixonadamente...
É como se o ontem
fosse o hoje,
e o hoje somente o
agora...
O agora eterniza
aqueles momentos,
nossos
momentos!
Momentos jamais
olvidados,
pelo meu coração que
um dia por você
se apaixonou
perdidamente!...
Houve e há, apesar das desordens que a civilização traz, pequenos povos
encantadores que aprendem música tão naturalmente como se aprende a respirar. O
seu conservatório é o ritmo eterno do mar, o vento nas folhas e mil pequenos
ruídos que escutaram com atenção, sem jamais terem lido despóticos
tratados.
Claude Débussy (n. Saint Germain-en-Laye 1862; m. Paris
1918)
Asas da Música.
*SussuLuz*
Uma música
salta-se misteriosa
agora das pautas negras da noite
silenciosa
faz-me sonhar e dançar sob o luar,
a melodia é
maravilhosa,
me encanta, me fascina e me enfeitiça,
me convoca ao mundo
dos sonhos viajar.
A música me dá asas para alçar meu vôo de
aventura,
Hoje nada irá me impedir de ser um anjo louco,
e flutuar sem
medo, nos acordes da loucura,
adentrarei a escuridão da noite,
fugirei da
existência de minha lucidez.
Deixarei a música tomar-me em suas mãos,
mostrar-me o caminho do universo,
colocarei suas asas e voarei na
escuridão,
me sentirei livre então,
e com as asas da imaginação
voarei
para longe, para o infinito, para a imensidão,
Tomarei o caminho do
vento, sem ter direção,
não importa para onde eu vá,
desde que
esteja ao som de uma linda canção,
e nos braços da imaginação.
A
música é maravilhosa,
O som da melodia e a força das ondas sonoras
fazem
ressuscitar minha chama de emoção,
que chega a me queimar
fazendo-me
nesse mundo mágico penetrar,
dando-me o compasso e o ritmo certo,
para que
eu possa ao alto voar.
Resolvemos, de acordo com a nossa consciência e confiando na misericórdia
de Deus, edificar na metrópole desta nação franca que, durante tantos séculos,
ostentou o título de Filha Dilecta da Igreja, um Templo digno do Salvador,
director e redentor dos povos; faremos dele o refúgio onde a catolicidade e as
Artes, que lhe estão indissociavelmente ligadas, crescerão e prosperarão
resguardadas de toda a profanação e na completa expansão da sua pureza que os
esforços do Maligno não conseguiriam manchar.
Erik Satie (n. Honfleur 1866;
m. Paris 1925)
CANTANTE CORAÇÃO
Maria Mercedes
Paiva
Quando sua voz
se encheu de verdade e
brandura
e me chamou " Minha
amada",
soaram suas palavras,
como a mais veemente
poesia!...
Poesia de ternura aconchegada
!...
Fiz silêncio...
Quis haurir desse
poema
ressonante dentro da
alma
e meu lírico coração
tangeu sonata de amor
maior,
em arranjo de harpa...
Fiz silêncio...
Fechei os olhos...
Enlevada,
minha alma sentiu dançar
emocionada, dentro dela a
poesia,
até cansar...
E, porque meu coração
compôs acalantos em arranjos de
avena,
adormeceram os versos
da ternura de seu
poema...
Então, julguei sonhar...
Fiz silêncio...
Fechei os olhos...
Julguei sonhar...
Mas, quando seus lábios se uniram aos
meus,
vi que não sonhava
e meu coração regeu
das sinfonias de amor, os
vibratos,
em consonância com o seu!
Naquele instante, em
virtuose,
lhe entreguei meu coração
cantante!
Toma-o !
Rege com brandura
cada nota do canto de
ternura,
porque ele está repleto de poesia
e canção!
A
música nasceu livre, o seu destino é libertar-se.
Ferruccio Benvenuto Busoni
(n. Empoli 1866; m. Berlim 1924)
ETERNA
MÚSICA!
Lêda
Mello
Música é como
perfume marcante,
Guarda impressões,
alimenta o desejo,
Eternizando a
lembrança do instante,
Perenizando o sabor
de um beijo.
Declina a vida e os
sons da mocidade
São juvenis, no
coração humano,
Relembram sonhos,
cantam liberdade,
Contam histórias do
amor soberano.
Quando a saudade,
invadindo o peito,
Lembra o vazio de um
amor desfeito
Ou traz lembranças
de amores distantes,
Tal como ponte, a
doce melodia
Paira no ar,
operando a magia
De aproximar os
corações amantes.
A vocação? Agradeço a Deus ter-me dado este
presente.
Sem
ele, nada sou.
Sergei Rachmaninov (Semionovo 1873; m. Beverly Hills
1943)
A POESIA É SEMPRE
MÚSICA...
(Homenagem e saudade 12/03/1938 a 21/05/2006)
OLYMPIA SALETE
RODRIGUES
A poesia é sempre
música
é magia...
É uma fábrica de sonhos
na realidade plantada...
E o que canta e fabrica
nem sempre é alegria
e encantamento...
muitas vezes é dor
pois que a vida e o amor
também comportam
sofrimento.
A poesia é a alma do poeta
que escorre em versos,
ora cascateando em risos,
ora resultando em pranto
- os reversos.
É quando o poeta,
na sua verdade,
chorando ou risonho,
delineando o sonho,
retrata a realidade.
A música expulsa o ódio dos que vivem sem amor. Dá paz aos que não têm
descanso e consola os que choram. Os que se perderam ecnontram novos caminhos, e
os que tudo rejeitam reencontram confiança e esperança.
Pablo Casals (n. Vendrell 1876; m. Rio Piedras, Porto
Rico 1973)
Sonetom (Quase
Soneto)
Gustavo Dourado
Quatorze versos: som diverso
Na lira, na taça e na
tela...
Bela garça que cheia de graça:
Desfila leve pela
passarela...
Saudades...Sonhos...Nostalgia...
Glória, amor, dor e
desgraça
Sentimento: expressão do Ser:
Na lida, onde o destino se traça
...
Vida-Morte: Amor-Mãe-Natureza...
Travessia que se faz num
instante
Num átimo, vê-se tudo o que passou...
Vê-se os medos que
passaram de repente
Ouroboros... que ressurge onisciente...
No espíritom
do sonho que brotou...
A faculdade de criar nunca nos é dada sozinha.
Ela anda sempre acompanhada do dom da observação.
Igor Stravinsky (n. Ornienbaum 1882; n. Nova Iorque
1971)
Através
desta Música
Luiz Poeta
(SBACEM –
RJ)
Eu vim
te ver
Através desta música,
Através desta solidão,
Através desta
lágrima...
Eu vim te ver,
Me perder nos carinhos teus,
Me prender
nos abraços teus,
Dissolver minha ilusão,
Me guardar no teu
coração.
Ah, se eu pudesse me libertar,
Se eu pudesse me
encontrar
No abandono dos braços teus...
Ah, se eu pudesse me
libertar,
Se eu pudesse me encontrar
No abandono dos braços
teus.
A minha ideia pessoal, de que
tenho plena conciência desde que sou compositor, é a fraternização de todos os
povos, não obstante todas as guerras e querelas. Tento, conforme as capacidades
mo permitem, servir esta ideia na minha música; é por isso que não me fecho a
qualquer influência, venha ela de fonte eslovaca, romena, árabe ou outra
qualquer.
Bela Bartok
(n. Nagyszentmiklós 1881; m. Nova Iorque 1945)
NOTAS
MUSICAIS
Sueli do
Espírito Santo
Notas doces e
melodiosas
ouvindo-as eu me
distraio
com sensações
maviosas
deste lugar eu logo
saio
para uma
linda viajem onírica
com uma parada na
lembrança
enlevada minha
alma descansa
no som dessa canção
lírica
acordes batem em meu
peito
encantado pela suave
harmonia
na vóz, no canto,
tom perfeito
na música, nos
versos, a poesia