Fala-se:
Não
suma!
Ordena-se:
Não
morra!
Mas uma
por uma
esquece a minha
fala
e acontece tudo de
novo!
Outros já
disseram:
Agüente!
Sobreviva!
Não ligue para essa
gente,
mas seis
milhões de vidas,
dos órgãos, alegaram
falência
e infinitos corpos
na total
desobediência..!
Não ouviram eu
gritar:
O atentado
pode vir dali, de
lá,
de qualquer lugar?
Mas fazem questão de se
iludir
que podem correr, brincar,
sorrir,
como se esse silêncio não fosse
gritar!
Por que não
temos
em nosso idioma
a palabra gargalhada?
Estranhamos, como não podíamos
não dizer nada,
definimos
como um riso forte e
barulhento,
mas
já ouvi
e me pareceu alegria em
ondas!
Como se fôssemos todos
crianças
e o
Purim fosse hoje,
no máximo,
ontem!
Assim,
teimosos por
excelência,
vivemos na total
desobediência!!