Eu ouço tua voz, Terra minha!
É um canto de saudade,
um misto de tristeza,
desse povo secular que aí
caminha. Eu sinto o perfume
que mesmo distante continua
no ar como o zelo de quem tem ciúme
que mesmo seguro continua a
cuidar! Fechando os olhos se volta no
tempo, como se ouvisse o lamento
dos que insistem em sonhar.
É o sentir dessa areia, desse
vento que não tem como tirar!
Terra minha, Terra minha..
Tu hás de sempre marcar!
Como o tsabar que machuca,
espinha, mas dentro tem a água
limpinha
para a nossa sede
matar!