Olha teu
rosto,
a tua
palidez.
Mira os
outros
e vê se define
tua tez!
Não passas de um
estranho
com sonhos
mirabolantes,
confundindo os
meus.
Talvez de
noite,
como és
afoito,
tua alma
possa pensar
que achou um
porto,
mas te
embriagarás ao ver
tantas luzes,
tantas cores
que
aturdido te esconderás no breu.
Estás
só!
Pega teu corcel
antes do alvorecer
e vai em rumo ao
meio da noite
porque o
sol
não demora a
aparecer.
Amedrontas até os
lobos!
És
galho
podado
e nada mais podes
querer,
senão o
fogo.
Teus hábito foram
abandonados
e o dos outros,
não consegues
compreender.
Tu não te
regeneras
e jamais te
parecerás conosco!
Afinal, quem
és?
rivkahcohen
20.12.05
Todo pássaro fora do
ninho,
no fundo, no
fundo,
se
encontra sozinho.
rivkah