Venho
e volto do
nada,
qual casa de
invernada
que recebe seu
dono
e no
mais
fica
fechada
em
si
e
em seus
sonhos..
Meu olhar
aflito
se
alonga
e busca
na lembrança
uma Cidade iluminada,
mas não
atina
o
porquê desse vôo!
De repente tudo
se apagou,
mal se vê os
rostos.
Queria
manter o
calor!
Aprisionar o
gosto!
Brinco
de lembrar, ser
lembrada
e sinto
que sou
outra..
Aos que não
sabem nada,
sou casa de
invernada,
por dentro
vestígios de
amores vividos..
Fico querendo
reter no
meu mundo e não consigo!
Quem dá
mais
por uma casa
vazia
com iluminação
pouca?
Não
digo
que seja casa
dos sonhos
ou que se
fantasie
e não
escondo
que se encontra
absolutamente
oca!
Dou-lhe
uma,
dou-lhe
duas,
dou-lhe três,
até
acreditar
numa nova
trilha
e como louca
sonhar tudo
outra vez!
rivkahcohen