Fiz esta arte e coloquei esta música,
pois a meu ver, os Direitos Humanos é tal qual o
monolito que volta e meia aparece
no filme 2001- Odisséia no Espaço.
Algo muito estranho e está distante demais da
maioria da "humanidade",
que ainda ostenta no pescoço seus ganhos, como
ossos, carro do ano, roupa de grife ou algo do gênero..
No monolito está a Declaração dos Direitos
Humanos, apagaaaada, mas está.
rivkahcohen
Solicitada
a falar sobre os Direitos Humanos, a propósito dos 60 anos decorridos desde a
famosa DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS de 1948, pus-me a refletir
sobre esse assunto. Em verdade ele surgiu na esteira da Segunda Guerra e
arrebatou as mentes mais esclarecidas de então que, horrorizadas pelo dantesco
espetáculo de carnificina e destruição que, nos registros da história humana
nunca encontrou paralelo ou semelhança, resolveram elevar o tom e como as pedras
da Lei, de Moisés, gravar a fogo nas mentes dos homens, as primazias do ser
humano e seus direitos universais indiscutíveis, à vida, à saúde, à educação, ao
trabalho, ao bem-estar, etc, etc.
A barbaridade foi tamanha que aquelas mentes, ainda traumatizadas por tanto
horror, que àquela altura, nem tinham ainda pensadas as feridas resultantes da
Primeira Guerra Mundial, igualmente pavorosa e dantesca, inferior apenas na
sofisticação da máquina de guerra, resolveram proclamar bem alto para todos os
quadrantes do planeta que o ser humano precisa ser respeitado, precisava ter os
seus direitos respeitados e o fizeram na esperança de que nunca mais tanto
horror se repetisse e o homem, afinal, pudesse entrar numa erade Paz, de
progresso em todos os sentidos e de prosperidade, solidamente na harmonia, no
entendimento, na cooperação e, velho sonho já esculpido nos ideários da
Revolução Francesa, num ambiente de fraternidade, igualdade e
liberdade.
E as minhas reflexões me fizeram uma vez mais contemplar, não a realidade
vitoriosa desse sonho, mas a persistência funesta da longa marcha de insenatez
que, em pleno século XXI, ainda nos mantém mergulhados na violência generalizada
em parte do planeta, na miséria, na fome e na exclusão de todos tipos e de toda
natureza e de todos os direitos.
O sonho permanece nas mentes e nos espíritos sequiosos de Paz, de fraternidade,
de harmonia, de cooperação, de entendimento e de prosperidade compartilhados por
todos, mas a realidade apresenta em toda parte o esquecimento total, completo e
cínico desses direitos tão solenemente proclamados e tão covardemente
espezinhados por todo o mundo. Virou até bandeira retórica de certo viés
ideológico, mas só no discurso mentiroso e hipócrita, porque assassinato é
assassinato, é crime, é violação dos direitos da pessoa humana, sob qualquer
regime, qualquer governo, em toda parte..
Aqui, chegam a inventar cotas raciais com um discurso igualmente mentiroso e
hipócrita, mas não movem uma palha para a inclusão escolar de qualidade, para
toda e qualquer criança, em qualquer parte, independente da cor da pele, da
crença de seus pais, da nacionalidade ou de seja lá o que
for.
É que tal discurso é mais fácil, é mais rendoso mesmo quando agride a cultura
humana e científica num quesito pouco conhecido do povo, como raça, questão essa
que deveria ter sido sepultada com a DUDH e que foi um dos pilares do nazismo.
Lamentavelmente ressurge agora, pelos mesmo que se dizem defensores dos
"direitos humanos".
Mas vou parar com minhas reflexões por aqui, porque nem eu estou gostando do
cenário que se vai descortinando à minha frente a propósito deste assunto e,
assim, nem me vou referir a um tipo de violência ainda mais execrável, que é a
violência contra crianças aqui em toda parte do mundo.
Aumenta assustadoramente essa violência, aumentam os assassinatos de crianças.
Isso é trágico, isto é inominável, isto é abominável, mas é também o resultado
das políticas abortivas, da descrença, da educação sem D'us, do materialismo
dialético que virou credo quase oficial por toda parte, sobretudo no conhecido
universo "intelectual".
Não bastasse todo esse cortejo de misérias, é o mundo agora abalado em seus
alicerces por monumental crise financeira que sacode o planeta. Não quero me
prolongar e vou concluir dizendo que vejo profunda ligação dessa crise com o
tema Direitos Humanos.. É que, tanto o comunismo e todo tipo de socialismo com o
capitalismo sem D'us, retiram o homem do centro das atenções, o homem deixa de
ser destinatário de toda ação, o beneficiado de todo progresso, de todo o
desenvolvimento.
DESSA FORMA, não é de estranhar que os direitos da pessoa humana tenham sido
jogados para debaixo do tapete. Em tempos de lucro de qualquer custo, de
esperteza, de cupidez, de ganância desenfreada não pode mesmo haver lugar para o
ser humano enquanto detentor de direitos humanos que, explicitamente, no
entender e na boca de muitos, não passam de balela..
Assim, só resta um grito: Ó HOMEM, ACORDA!
Rivkah
Cohen