Interpretar,

viver,

dançar,

tantas formas

sem precisar falar

e escolhi a mais difícil!

Preferi

usar o verbo,

mexer com véus

e dentro do possível

sinalizar os céus!!

 

Que disparidade,

eu poeta!

Será que a inspiração não sabe

que tipo de munição

cada um carrega?

Não existe

pré-requisito,

anos de experiência,

um preparo

para usar a cadência,

para que eu possa

dizer o que sinto?

É

assim mesmo?

Sem conferir a porta,

como um disparo,

um tiro a esmo?!

Olha, falar

eu falo,

mas queria falar bonito!

Não

com o que vejo,

não

com o que sei,

mas

com o que sinto!

 

Que dilema..

Façamos uma coisa,

pode ignorar,

deixar de ler,

deletar,

mas não critique meus poemas!

Vou lá dentro

me lanho toda

e com que esforço

vêm isentos de problemas!

 

Enfim

a bailarina vem à cena,

um tanto triste,

um tanto pequena,

mas o que de belo existe.

Assim

são os meus poemas..

rivkahcohen

 

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