Portas
costumeiramente fechadas,
gritos de sofrer.
Quando em visitas, escancaradas
como nada tivessem a esconder.
 
Quem disfarça o olhar desatinado,
o triste no rosto pintado,
um ponto que não tem como volver?
 
São seres humanos!
Vão lá quando não estejam esperando!
                Tenham este desprazer!
Verão espíritos já sem dono,
sem vontade de viver!

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